domingo, 7 de março de 2010

Sobre algumas coisas.

Como uma pessoa que conhecemos em pouco tempo pode ser responsável pela nossa alegria, por nossas emoções. É difícil me imaginar suspirando pela casa ao lembrar de algumas coisas que aconteceram ontem a noite. Eu gosto de saber em que terreno estou pisando, do que sei que estou sentindo e, principalmente, do que o outro está sentindo, para que, caso seja necessário, eu puxar meu “freio de mão”.
Não vou me privar de gostar de novo, eu preciso ter meu coração sempre cheio, sempre amando, me faz um bem enorme . Meus dias são mais felizes, ágeis, mais leves e eu não fico querendo “esganar” ninguém.
Até as crianças perceberam que estou mais “light” e já me colocaram o apelido de “pezinho” – isso é uma outra história que contarei depois.
Achei que para elas a entrada de uma outra pessoa, que não fosse o pai, em nossas vidas fosse ruim ou traumático, sei lá. Ouvimos tantas histórias de mulheres que não conseguem ficar com um cara porque os filhos não aceitam, não só ele, mas qualquer outra pessoa que a mãe venha a conhecer. Aí começa a sabotagem emocional, que só nossos queridos filhinhos sabem fazer. (Vivenciadas por outras mães, e não por mim – ainda bem).
Quando estava muito tempo sozinha, entrei no que eu chamo de “zona de conforto”, lavava o cabelo quando eu queria, depilava a perna quando me desse na telha ou quando eu começasse a cair com a boca no chão depois de tropeçar nos benditos pêlos (que horror) , virilha então... a Mata Atlântica reinava ali única e grandiosamente. Você não tem a preocupação de estar sempre arrumada, cheirosa. Todos sabemos o quanto é complicado vc estar “legal” depois de um dia de trabalho pesado em casa ou fora dela – filhos, comida, roupa, sexo, etc,etc... É UM PORRE!!
Mas como somos soberanas, sempre nos arrumamos para o outro.
E tem mais, JAMAIS, JAMAIS, JAMAIS (desculpem, é para vcs terem certeza de que JAMAIS MESMO) eu imaginava que conheceria alguém, mesmo querendo alguém na minha vida num futuro não muito distante. Depois da minha zona de conforto eu coloquei na minha cabeça que agora quem reinaria na minha vida eram meus filhos. Viveria exclusivamente para eles, suprindo-os, cuidando e protegendo.
E o medo??? Medo de começar tudo de novo, sentir aquele frio na barriga quando vc sabe que daqui a pouco ele vai chegar, seu coração vai acelerar, não acho que meu corpo está legal, ele vai te olhar e ai... OMG...
O que eu sei é que eu quero mais é ser feliz. Se tudo o que escrevi vai virar realidade., já é uma outra história.
Qual é????Não posso sonhar???

GG

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